A descrição de um produto é, muitas vezes, a última etapa antes da compra. É ali que o consumidor busca respostas, tira dúvidas e decide se clica no botão de compra ou se fecha a aba. Por isso, criar descrições que convertem não é apenas um detalhe: é uma estratégia comercial decisiva.
Escrever com clareza, objetividade e foco no que realmente importa para o cliente pode fazer a diferença entre uma venda feita e uma oportunidade perdida. A seguir, você confere orientações práticas para transformar suas descrições em verdadeiros argumentos de venda.
Conheça o público antes de escrever
Antes de pensar na estrutura do texto, é fundamental entender quem vai ler. O tom da mensagem deve conversar com o perfil do comprador. Uma descrição voltada para profissionais da beleza, por exemplo, pode ser mais técnica, detalhando recursos avançados. Já para o público doméstico, a simplicidade e o foco nos benefícios práticos costumam funcionar melhor.
Ao conhecer as dores, desejos e dúvidas do consumidor, é possível antecipar objeções e apresentar soluções ainda na descrição. Isso gera confiança e aproxima o cliente do produto.
Use o título para destacar o principal benefício
O título da descrição não precisa ser uma repetição do nome do item. Em vez disso, transforme-o em uma promessa de valor. Por exemplo: “Alise os fios em menos tempo, sem danificar” comunica muito mais do que apenas “Chapinha 220V”.
O objetivo é mostrar, logo de cara, o principal benefício. Pergunte-se: o que esse produto resolve? Por que ele é melhor do que os concorrentes? A resposta deve orientar o título e os primeiros parágrafos.
Estruture com clareza e destaque o que importa
Ninguém gosta de blocos longos e confusos de texto. Organize a descrição em partes: primeiro apresente os benefícios, depois os recursos técnicos e, por fim, detalhes adicionais como garantia ou modo de uso. Isso ajuda o leitor a encontrar rapidamente o que procura.
Use marcadores para listar vantagens e quebre o texto em parágrafos curtos. Isso facilita a leitura, especialmente em dispositivos móveis. Não esqueça de dar destaque a características que diferenciam o produto — como aquecimento rápido, controle de temperatura ou material das placas.
Fale sobre o resultado, não apenas sobre o produto
O erro mais comum em descrições é focar apenas nos dados técnicos, ignorando o impacto que o produto causa na vida do cliente. Ao invés de dizer apenas “chapinha com 230 graus de temperatura”, mostre o que isso significa na prática: “ideal para alisar até os fios mais resistentes com rapidez”.
O cliente não quer apenas saber o que o produto é — ele quer saber o que ele faz por ele. Uma boa descrição é aquela que transforma recursos em benefícios percebidos.
Evite exageros e termos genéricos
Promessas como “produto revolucionário” ou “o melhor do mercado” soam vazias sem provas. Prefira adjetivos objetivos, que reforcem qualidades reais. Termos genéricos enfraquecem a confiança do consumidor e deixam dúvidas no ar.
Se a prancha alisadora tem placas de titânio que mantêm a temperatura constante, diga isso com clareza e explique como isso ajuda no alisamento. Evite floreios e vá direto ao ponto.
Inclua palavras que ajudam a ser encontrado
Uma boa descrição também conversa com os mecanismos de busca. Inserir, com naturalidade, termos que as pessoas costumam usar ao procurar por aquele produto aumenta a visibilidade. Termos como “chapinha bivolt”, “prancha alisadora com íons” ou “modelador para fios rebeldes” fazem diferença no ranqueamento da página.
Mas cuidado: a repetição forçada da palavra-chave atrapalha a leitura e pode gerar desconfiança. O ideal é inserir o termo de forma fluida, como parte do conteúdo.